Gramado: promessa de encantar a todos os públicos!
Sabe aquela cidade que nasceu pra ser turística? Um lugar em que todas as partes e atrações são lindas e voltadas a encantar os demais? Onde as pessoas são educadas e atenciosas, não importando quem é você? Que serve para um passeio de lua de mel, em família ou com casais de amigos? É bem difícil achar um lugar desses, e nós encontramos Gramado! Com certeza foi uma viagem que vamos repetir mais de uma vez! E eu e meu marido fizemos essa viagem no melhor momento possível: na nossa lua de mel!!! O que tornou o lugar todo ainda mais especial! Como foi uma viagem fantástica, vou tentar não florear muito e resumir, mas é difícil… Até hoje não queríamos ter voltado (e já se passaram quase 8 meses…rs).
ONDE FICA?
Gramado é uma cidade localizada no Rio Grande do Sul, há menos de 120 km do aeroporto de Porto Alegre. Há dois pórticos na cidade, um fazendo ligação com Nova Petrópolis (feito no estilo bávaro) e outro com Taquara (feito no estilo normando), então, dependendo do caminho que você fizer verá um ou outro. Quem viaja pra lá também tem opção de conhecer os municípios próximos, que também são famosos por suas belezas e pontos turísticos (seja Canela, Nova Petrópolis, Caxias do Sul, Três Coroas).
COMO CHEGAR?
Diretamente no aeroporto há como alugar um carro ou comprar uma passagem de ônibus (explicado melhor no final da matéria). Como fiz uma viagem de lua de mel, aluguei um carro com antecedência, de uma empresa que uma amiga indicou. Usei o serviço de carro alugado+transfer, e recomendo muito. A viagem de carro dura de 1h e meia/2 horas, e é, na maior parte, uma subida de serra. Pelo caminho também há pontos turísticos, e talvez na próxima vez eu vá dirigindo desde o aeroporto, pra aproveitar e fazer a rota romântica por ali (mas isso é outro post…rs). Pra quem nunca foi, independente do transporte, recomendo ir durante o dia. Apesar da estrada ser boa (e incluir pedágio), há muitas subidas e curvas, e realmente não reparei na iluminação por lá. Enfim, há várias opções de transporte em porto alegre para Gramado, e nos grupos que povoam a internet dos fãs de gramado não faltam indicações. O que eu usei foi o Gilmatur Turismo e adorei/recomendo o serviço.
ONDE SE HOSPEDAR?
Há uma verdadeira infinidade de hotéis e pousadas, para todos os tipos e estilos. Muitas pessoas por lá também alugam casas, principalmente pra quem quer ir com a família grande e economizar um pouco. A maioria dos lugares oferece apenas o café da manhã, pois o que não falta em Gramado é lugar pra comer (isso realmente merecia uma matéria à parte). A Rua Coberta é como se fosse o centrão de Gramado, onde você visita a maior parte de lojas e restaurantes a pé mesmo. Há muitas pousadas na proximidade pra quem, por exemplo, não optou por carro e vai se locomover a pé, de Uber (que funciona muito bem lá pelos relatos que li – não usei esse serviço) ou de ônibus. Eu fiquei numa pousada ótima na avenida principal, a Avenida das Hortênsias, que não é tão longe do centro, e conseguimos fazer alguns passeios à pé (como o Mini Mundo e um jantar no Per Voi). Novamente, a pousada foi indicação de uma amiga e gostamos bem! O pessoal te atende muitíssimo bem, não importa a hora! Se chama Hotel Pousada Kaster e lá tem estacionamento coberto sem necessidade de reservar ou pagar a mais por isso. Também tem aquecedores nos quartos (acredite, quando menos esperar você vai usar …rs), mas o controle deles não é individual, então ele arma e desarma de acordo com a temperatura externa. A pousada não tinha atrativos externos (há um jardim modesto e tal, mas não tem piscina ou parque, como outras tem), e fechamos diretamente com ela. Eles também nos ajudaram com indicações de lugares e cupons de desconto. Creio que a maioria dos lugares devem ser assim, e há pra todos os tipos, gostos e bolsos!
QUANDO IR E QUANTO TEMPO FICAR?
Se você fizer essa pergunta pro meu marido, não importando o dia ou a hora, ele vai responder sempre assim: “agora”!!! Rsrsrs
Então vou contar nossa experiência.
A opção de lua de mel em Gramado surgiu um mês antes do casamento. Então mesmo em cima da hora, ficou viável. Obviamente, quanto mais cedo vocês se preparam para uma viagem cheia de custos, sairá mais barato. Mas não fizemos feio. Fomos em março desse ano, depois do dia 20, então não estava exatamente em alta temporada (apesar de lá ser turístico sempre). Voltamos no sábado em que começaria as festividades da Páscoa (pegamos a cidade enfeitada lindamente, e cheio de chocolate por tudo que foi lugar!). Em tese, não foi uma época cara, mas Gramado é uma cidade carinha. Mas por favor, não desanime! Procure antes, pesquise, que você vai conseguir vários descontos e preços amigáveis! Já estou planejando minha próxima ida pra lá com antecedência!
Ah, importante: faz frio lá independentemente da época do ano! Fomos em março, andamos na rua de short, bermuda e camiseta. De tarde já fazia frio pra um jeans e casaquinho leve. À noite, meu amigo… Friiiio! Já coloquei bota, meia calça grossa, casado grosso, couro, moletom, qualquer coisa do tipo! Pegamos até neblina e chuva num dia desses de tarde! A temperatura variou bem (de tarde chegamos a pegar perto dos 20°C, mas pegamos 10°C também!), Assim como o clima. Nós disseram por lá que o inverno é frio mesmo (junho/julho/agosto). Se você quiser ver o Natal Luz de lá deve ficar de olho nas datas de dezembro, mas em novembro e no começo de janeiro também dá (esse período de festas natalinas é o mais caro). Época de Páscoa também é muito festiva por lá e tem programação especial também. Em meados de agosto acontece o Festival de Cinema de Gramado, muito famoso também, e portanto, considerado época de alta temporada.
Já com relação a quantidade de dias, posso dizer minha mais sincera opinião: até um dia naquele lugar vale a pena! Rsrs! Mas sério, por ser uma viagem mais longa (além do trecho de avião tem o trecho de carro) e por ser um lugar mais caro, ir num dia pra voltar no outro é bobagem. Eu e meu marido ficamos 5 dias, e não vimos nem metade do que poderíamos ter visto! Mas foi maravilhoso, e temos muitos lugares ainda para visitar! Então, de acordo com seu roteiro e pensando nos tempos de deslocamento, dá pra fazer uma viagem ou mais curta ou mais longa, sempre proveitosa!
ONDE COMER?
Tivemos várias experiências gastronômicas em Gramado! Vou começar pela mais acertada de todas (tanto que repetimos no último dia): Cadre Fondue! Gramado tem lugares que oferecem fondue em cada esquina da cidade e as indicações são muitas pra vários lugares (você vai ver várias opções indicadas pelos sites de desconto – que eu explico no final da matéria – e pelos hotéis, até mesmo por lojas, e pessoas das atrações. Você pede indicação e eles dão de bom grado!). Achamos o Cadre após uma pesquisa por sites na internet (TripAdvisor) e pelo Facebook também. Depois de selecionar 2 lugares, ligamos pra saber se estavam abertos (era uma segunda-feira), como era o serviço e o preço. O Cadre foi a melhor opção ali e fomos testar. Um lugar intimista, elegantemente retrô (achei muito interessante a decoração do lugar), com funcionários excelentes e uma sequência de fondue espetacular (comemos a sequência Premium, que foi uns 10 reais mais caro que a normal)! Nunca tínhamos comido fondue na vida (eu pedi até pro garçom me explicar como é que se comia aquilo, pra não fazer feio…kkkkk), mas foi tão bom que repetimos dias depois, na sexta-feira.
Fomos também comer num self-service mais em conta, no começo da cidade. Há opções desse tipo, que são bem gostosas e fazem bem ao bolso! O que fomos foi o Restaurante Tempero de Gramado, que fica de frente pra Chama de Fogo Churrascaria.
Andando próximos da Rua Coberta (outro ponto turístico de Gramado), achamos uma cafeteria (a gente ama cafeterias!), a Villa Molina, e por conta de um frio repentino, tomamos um chocolate quente com rum que estava muito bom! Bem quente e forte! Espantou o frio…rs.
Jantamos no El Fuego, onde comemos um prato de carne, massa e salada (carne maravilhosa, diga-se de passagem) e aproveitamos uma vista mais privativa. E também fomos ao Restaurante Per Voi Massas e Galetos (esse também foi um achado da internet combinado com uma caminhada noturna por uma rua cheia de lugares para comer!), onde não optamos pela sequência de massas e galetos porque almoçamos tarde no dia (e tudo em Gramado se resume a muita comida), então optamos por massas e saladas novamente (e uma canequinha de brigadeiro no final, que estava caloricamente divina!).
Um dos dias almoçamos no restaurante Paradouro do Lago Negro (que fica dentro do Parque do Lago Negro), pois o hotel nos deu um cupom de desconto num determinado prato de lá. Meu marido comeu esse prato e eu uma sopa. Foi o único lugar que não gostamos tanto da comida assim. Como já estávamos por lá, comemos lá mesmo, mas ao visitar novamente o Lago, não comeria por lá (faria a visita ao local longe do horário das refeições).
Outro lugar que merece destaque é a Pizzaria Cara de Mau (uma pizzaria temática de piratas)! Nossa, que coisa foi aquela! Compramos o ingresso (veja bem, ingresso! – porque é um show indescritível mesmo) para o rodízio por um site de desconto (mais pra frente eu explico isso melhor), e fomos super bem tratados. Há opção de à la carte também, mas resolvemos ter a experiência completa (são mais de 80 sabores!!!). O ingresso não garante entrada na frente de ninguém, então, como o lugar é bem cheio e concorrido, tem que chegar cedo. Chegamos antes um pouco das 8 da noite e pegamos uma pequena fila. Na hora em que chegamos a moça na porta nos disse que o show tinha começado à pouco e que podíamos entrar pra assistir. Mas quando acabasse, voltaríamos pra fila do lado de fora. Não entendemos nada, mas topamos e entramos! Caraca… nada na internet tinha nos preparado para aquilo! Tinha música alta, pessoas dançando em fila (tipo rumba ou cha cha cha, sei lá), luzes piscando, fogo subindo até o teto na parte das pizzas, lustres balançando, e váááários piratas! Cara, é difícil de explicar mesmo, mas é incrível! A ornamentação do lugar, a vestimenta dos garçons, a pizza maravilhosa… é tudo muito mágico! E eles são muito simpáticos e vestem o personagem mesmo! Rs. Tudo é muito criativo, até o formulário de pesquisa de opinião! Vale muito a pena não só pelas deliciosas pizzas, mas também por todo o show envolvido! Experiência única!
E já no aeroporto de Porto Alegre, passamos na Cafeteria Lugano e provamos o cappuccino! Apesar de não ter sido em Gramado, há uma dessas lá também (enorme! E acho que tem até mais de uma), e foi uma experiência maravilhosa! Aliás, se tem outra coisa que Gramado merece uma salva de palmas e reconhecimento é sua produção de chocolate! Meu Deus do Céu! Que que é esse chocolate?!?!?! Comemos artesanais no hotel, na Lugano e na Caracol, mas tem outras fábricas e lojas por lá, e não achei ninguém até hoje que não tenha gostado dessas maravilhas de cacau!
O QUE FAZER POR LÁ?
Praticamente tudo é turístico em Gramado! Algumas opções são 0800 e outras tem ingressos vendidos na hora e também em combo pela internet (explico isso no final da matéria). Vou tentar resumir os passeios que fizemos.
Combo: o passeio que compramos foi em lote e, sinceramente, desse jeito compensou, pois os lugares individualmente são caros para o que oferecem, mas em combo ficam acessíveis e, pra quem nunca foi e não conhece, vale a pena. O combo é composto por 5 atrações e você não precisa ir em todas no mesmo dia. Todas ficam em Gramado, à exceção de uma que fica na entrada de Canela. Uma das atrações é o Dreamland, que é um museu de cera bem bacana, onde você vê de Marilyn Monroe à Jack Sparrow. Você pode tirar foto de quase tudo no museu, podendo usar flash também. Apenas nas áreas onde estão os fotógrafos do museu é que você não pode tirar foto (aliás, a maioria dessas atrações tem fotógrafos profissionais que fazem foto da gente nos cenários do museu específicos pra isso – são caras as fotos, mas eu trouxe várias como recordação, porque ficaram muito boas!). Mas fique tranquilo, pois os funcionários até para repreender os turistas são sempre muito corteses e educados. Outra atração é o Museu da Harley Davidson, que fica no subsolo do Dreamland. Muito bacana também, tem uma mistura de bar de motoqueiro com os cenários e as motos belíssimas da Harley. Uma ou outra você pode montar e tirar foto (olha o fotógrafo do museu aí de novo). Há duas atrações sobre carros, que são o Hollywood Dream Cars (carros antigos mega conservados e estilosos – modelos exclusivos ou usados por famosos – que tem suas histórias descritas perto do modelo, para os turistas saberem do que se trata) e o Super Carros (as máquinas mais modernas, com modelos de luxo ou de corrida – e o detalhe é que você pode “comprar” uma volta num daqueles carros). Nesse último, há um cinema 9D também bem bacana (só não fomos porque o ingresso combo que compramos não dava direito, e, individualmente, o ingresso ficava caro). O último do combo é o Vale dos Dinossauros, que imita um pouco os filmes do Jurassic Park e tal. As fotos ficaram bem legais lá, mas é um parque simples de ver (opinião nossa: novamente, vai compensar no combo; individualmente, não vale a pena), e que você pode deixar para visitar quando for a Canela, ou no Parque Terra Mágica Florybal, ou no Parque Caracol. Enfim, tudo depende de como montar seu roteiro.
Fomos ainda no Snowland, e para isso reservamos parte da manhã e parte da tarde. Foi um passeio muito divertido! Rolamos na neve, descemos montanha em boias, brincamos em jogos na neve, tiramos várias fotos nas paisagens de lá e ainda assistimos um show especial sobre o Reino Gelado! Rsrs. Valeu por toda a experiência. Apesar de ser muito frio mesmo, há um espaço que você pode ficar, para “aquecer” um pouco (na verdade é como se fosse uma ante sala antes de entrar na neve mesmo; serve para você voltar sempre que achar que vai congelar lá…rs). Fica sendo um ótimo ponto de apoio (ou uma sala de descompressão) pra quem não conseguir aguentar o frio por muito tempo. Tem uma cantina lá na neve mesmo, onde eu tomei um chocolate quente com conhaque que aqueceu bem e deu energia para mais uma rodada de diversão! Há também um quiosque que vende acessórios, como gorros, luvas e cachecóis (tudo pra quem achou que estava bem agasalhado, #sqn). Saindo da parte da neve (e com isso devolvendo as roupas térmicas que eles te emprestam para passear por ali – no parque de neve mesmo, a temperatura é 0°C), você pode ir ao andar superior, onde tem uma praça de alimentação e uns jogos de fliperama e tal. As comidas são simples e relativamente baratas. Resolvemos almoçar num restaurante que tem a vista para o parque todo de neve, então vimos tudo lá do alto! Foi muito bacana! Adoramos o Snowland e eu super recomendo!
Passeamos muito à pé pelo centrinho e por outros lugares. Nas andanças fomos na Rua Coberta e nas ruas próximas, onde funciona boa parte dos comércios, lojas de chocolates, cafeterias e uma boa parte dos restaurantes. Andamos a pé pelos arredores das atrações (do Dreamland e do Hollywood Dream Cars), onde fomos a um lugar que tirava fotos de época (ADORO!!!). Tem algumas opções em Gramado e vale a pena pesquisar preço. Fomos no primeiro que vimos, e acabou que não foi tão caro. Ele fica na Galeria Avenida, que fica na Avenida das Hortênsias. Próximo ao hotel que ficamos fomos à pé no Lago Joaquina Rita Bier (que rendeu ótimas fotos pela beleza da flora local) e no Mini Mundo! Esse último é um lugar encantador, onde tudo é em escala de miniatura (1:24, ou seja, 24 vezes menor que o tamanho normal)! Vários cenários imitado cidades, cenas de filmes, épocas marcantes na história mundial… enfim, achamos incrível! Tem uma visita com guia do local, mas você pode também pegar um mapinha e ir criando sua rota lá! Para o Mini Mundo compramos o ingresso no local, e cada entrada custou R$ 36,00 (pagamos “inteira”, mas lá também tem meia entrada).
Fomos andar de pedalinho no Lago Negro!!! Foi muito divertido (apesar de que, do casal, só eu acho divertido isso…rs). E depois demos uma caminhada no entorno do lago, que é lindo e romântico também! Compramos o ingresso do pedalinho na hora, mas a entrada no parque é gratuita.
Outro passeio lindo é pelo Le Jardin – Parque de Lavandas, que é lindo pelo seu visual cheio de flores e muito bem cuidado. Muitas pessoas vão lá e reservam um dia e hora para fazer fotos de pré-wedding e fotos profissionais em geral. O que não te impede de fazer inúmeras fotos lindas sem agendar nem nada…rs. Há uma loja que vende produtos feitos com as flores de lá, e é sensacional! Compramos alguns, inclusive de presente para família. Ah, dois fatos importantes: tem que ficar esperto com o horário de funcionamento do lugar, e com os dias que não há visitação; outro fator é que, quando fomos, a entrada no local era gratuita, e agora, consultando o site do Le Jardin, vi que estão cobrando entrada de R$ 10,00. Mesmo assim, se você nunca foi, gosta de belas paisagens e tem interesse nos produtos que eles vendem lá, vale a pena pagar pela entrada e conhecer esse lugar belíssimo!
ONDE COMPRAR AS COISAS
Gramado possui vasto comércio, por ser um lugar voltado para o turismo em geral. Então tem lojinhas pequenas de lembranças e artesanatos locais, como também lojas que vendem de tudo, além de coisas típicas da região que turista se amarra em comprar (adivinhem onde compramos nossa pedra pra fazer fondue de carne??? Rsrs). Além do mais, tem vááárias lojas com promoção de sapatos, roupas de lã, roupas de couro, além da loja da Tramontina. Há também vendedores ambulantes nos pórticos da cidade, e os preços são bem em conta, se comparados com as lojas. Já nas lojas, os preços não costumam variar tanto de uma para a outra, mas em muitas você consegue barganhar desconto se for pagar em dinheiro, ou for levar uma maior quantidade. Ande, olhe tudo e exercite seu lado negociador! Rsrs!
Agora a parte do texto mais importante, os “pulos do gato”:
#FICAADICA
- A maior parte dos restaurantes tem o serviço de pegar e levar você no hotel de carro ou van. Isso é muito legal pra quem quer aproveitar os vinhos da região e também pra quem não alugou carro ou não quer se preocupar com estacionamento (porque os lugares lá quase não tem estacionamento próprio. Todas as vezes que fomos comer de carro, deixamo-lo na rua).
- Raras são as pessoas que nunca comeram fondue, mas vai uma dica: é muita comida! E você pode até repetir uma iguaria ou outra. Então vá com tempo (pois demora umas 2 horas a sequência inteira) e de preferência, com o estômago relativamente vazio (não adianta fazer um bom lanche e depois de umas horas ir lá). Vá pra comer e degustar de tudo! E isso vale também para o café colonial (não vá achando que é só uma xícara de café com um pão doce…rs).
- Ninguém te conta que no Snowland você precisa sim ir com roupa de frio! Chegamos lá de short e camiseta (como bons cariocas que somos) e tivemos que voltar ao hotel para nos agasalhar, já que a temperatura pelo parque fica entre 12°C e 15°C. Lá vendem roupas, mas são bem caras. Então, ainda no período de carência do estacionamento, voltamos ao hotel e nos agasalhamos. Isso não impediu que meu marido comprasse um gorro ninja lá, para que ficasse suportável o frio dentro da parte com neve no parque (para essa parte de neve eles fornecem roupa térmica que você veste por cima da sua). Mas dá pra ficar numa boa também (eu estava de jeans e uma blusa de tricô bem quentinha – e usei isso por baixo da roupa térmica na montanha de gelo e também durante o passeio em todo o parque). Você pode levar câmera e celular pra tirar fotos e filmar a sua descida da montanha de neve (mas tem fotógrafos profissionais por ali também). Ah, e o caminho do estacionamento até o galpão da diversão é bem longe e inclui pedrinhas e aclives.
- Andamos de um lado para o outro com o Waze ligado e foi bem tranquilo. Detalhe: Gramado não tem sinais de trânsito, e tem várias rotatórias, inclusive com faixas de pedestre nelas. Então a regra é: um pedestre pisou na faixa, você para (mesmo que seja na rotatória).
- Em todas as atrações, além de fotógrafos profissionais (não são independentes; são funcionários das atrações) prontos para vender as fotos, todos esses lugares contam com lojinha de souvenirs para você que quer levar uma lembrança especial!
- Alguns lugares vendem meia-entrada, então, antes de comprar o ingresso, verifique se você tem algum desconto no estabelecimento.
- Boa parte das atrações pagas contam com algum tipo de lanchonete, então fique tranquilo que se a fome apertar, tem jeito!
- Os preços dos ingressos e atividades oscilam muito, então pesquise. Vale muito a pena comprar alguns antecipadamente nos sites que fazem esse tipo de venda. Os que usei e recomendo são o Laçador de Ofertas (www.lacadordeofertas.com.br) e o Compra de Ingressos (compradeingressos.com.br/gramado).
- Sobre como ir de ônibus do Aeroporto de Porto Alegre para Gramado, eu peguei as dicas com a Juliana Vieira, que, turistando esses dias por lá, me esclareceu que o embarque é bem simples: o ônibus é da Citral, e leva em torno de 2 horas para chegar em Gramado. Apesar de poder comprar a passagem na hora, é melhor comprar antes, no site da própria Citral (mesmo pagando uma taxa, vale a pena, pois comprando na hora, pode-se não conseguir a passagem para o horário desejado). Tanto para comprar a passagem na hora quanto para, já com ela comprada, trocar o voucher pela passagem, é só se dirigir ao guichê da Veppo no aeroporto (fica bem pertinho do desembarque). O embarque no ônibus é tranquilo: eles mandam você aguardar perto do lugar onde vendem as passagens, e quando está próximo do horário, eles te encaminham para onde o ônibus sai (que é no piso superior). A passagem de volta dá pra trocar o voucher lá em Gramado (é só se informar com a Veppo). Agora, atenção quando comprar a passagem, pois só o ônibus executivo é que passa no aeroporto (depois que ele sai da rodoviária, dentro de 15 minutos passa lá).
Já estão contando os dias para passear em Gramado? Nós também! Então não esquece de escrever pra gente e contar como foi sua experiência! A gente adora compartilhar e trocar figurinhas!