Um dia no Grand Canyon
Para quem está em Las Vegas, vale a pena fazer um bate e volta ao Grand Canyon? É muito cansativo? Como chegar lá?
O Grand Canyon possui aproximadamente 446 km de comprimento, 29 km de largura e uma profundidade de 1,8 km. Muitos estudos apontam para a hipótese de que tenha sido esculpido pelo rio Colorado há milhões de anos.
O Grand Canyon foi um dos semifinalistas na criação da lista das sete maravilhas naturais do mundo em 2011 e a está localizado no estado do Arizona. As três bordas que você pode conhecer são: West Rim, North Rim e South Rim.
WEST RIM, NORTH RIM E SOUTH RIM
A borda oeste (ou West Rim) fica mais próxima de quem está em Las Vegas, a aproximadamente 195 km de distância. É lá que está o Skywalk, a plataforma de vidro em forma de U que se projeta em um desfiladeiro. Essa parte do Grand Canyon não está nos limites do Grand Canyon National Park. Na verdade, o West Rim está situado em uma reserva indígena. Não é permitido fotografar no Skywalk. Então, se você quiser uma lembrança de lá, terá que comprar as fotos que são tiradas pelos fotógrafos da atração.
A borda norte (ou North Rim) é aproximadamente 300 metros mais alta que a borda sul, porém só fica aberta durante os meses de maio a outubro. Além disso, o seu acesso é mais difícil, sua infraestrutura não é tão boa quanto à da borda sul e, por isso, é menos visitada pelos turistas.
A borda sul (ou South Rim) fica a aproximadamente 450 km de distância de Las Vegas ou 4 horas de estrada para quem vai de carro. A borda sul tem uma infraestrutura melhor, com hotéis, lanchonetes, gift shop, trilhas, mirantes, Visitor Center e até um museu. É o passeio mais clássico e foi esse o que escolhi para fazer.
Para quem tem mais tempo, o ideal seria pernoitar em um dos hotéis de dentro do Parque Nacional (o Grand Canyon Village) ou em uma das cidades vizinhas (Flagstaff, Tusuyan e Willians). Mas esse não era o meu caso. E lembrando que quem decidir por ficar em um dos hotéis de dentro do Parque Nacional deverá fazer a reserva com bastante antecedência).
COMO CHEGAR
Você pode chegar ao Grand Canyon de helicóptero, de carro alugado ou de ônibus. Como morro de medo de avião e assemelhados, descartei de cara o passeio de helicóptero (ainda mais com o canal do tempo anunciando ventos fortíssimos…rs…), que tem duração de 3 horas aproximadamente e é o ideal para quem tem pouco tempo na cidade. Como eu não aluguei carro, só me restou a opção de conhecer o Grand Canyon de ônibus.
Há vários stands pela The Strip (principal rua de Las Vegas) oferecendo passeios ao Grand Canyon, tanto de helicóptero como de ônibus. Eu e meu marido optamos por comprar o passeio com o concierge do nosso hotel. Fechamos o passeio no dia anterior. O passeio que fiz foi o Grand Canyon Vip Mini Coach Tour (www.adventurephototours.com). O passeio de micro-ônibus durou exatamente o dia todo.
COMO FOI O MEU PASSEIO
O micro-ônibus nos pegou em nosso hotel às 6 horas da manhã! Recebemos nosso breakfast naqueles saquinhos pardos bem americanos. No saquinho havia 2 muffins, queijo em barra, um saquinho de castanhas e outras guloseimas. Ganhamos também uma garrafa de suco de laranja e uma de água. Mas água e suco tinha à vontade, se a gente quisesse mais. Fizemos algumas paradas e na primeira delas tinha um Starbucks!
Assistimos no micro-ônibus a um filmezinho sobre a construção de Hoover Dam e nossa próxima parada foi exatamente lá. Hoover Dam é uma represa construída no Rio Colorado e fica na fronteira entre os estados de Nevada e Arizona. A construção dessa usina foi um marco na história dos EUA. Dentre diversos aspectos, os que mais me marcaram foram: ficou pronta 2 anos antes do previsto e o dinheiro gasto também ficou abaixo do orçado. Por que essas coisas não acontecem aqui no Brasil?!
A Rota 66 era uma rodovia que iniciava em Chicago, passava pelos estados de Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e termiva na Califórnia. Em 1985, a Rota 66 deixou de fazer parte do US Highway System. Mas hoje em dia existe uma “Histórica Rota 66”, sendo reconhecida pelo governo norte-americano por sua importância cultural, histórica e turística. Tivemos uma parada na Rota 66, na cidade de Seligman já no Arizona, num local com lanchonetes, mercadinhos, lojinhas de souvenirs e posto de gasolina. Claro que comprei uns imãs e cartões postais! Nessa parada tinha muitos motoqueiros bem ao estilo “born to be wild”.
Depois disso tivemos uma última parada antes de chegarmos ao Grand Canyon National Park. Nesta parada recebemos o nosso almoço: um sanduíche (daqueles tipo wrap) de peru que estava uma delícia, maçã, batata Lay’s, cookies e suco de laranja.
E antes de chegarmos ao Grand Canyon passamos por um local onde foi filmado uma das cenas do filme “Forrest Gump”. Era uma daquelas cenas em que ele corria sem parar. “Run, Forrest. Run!”.
Como tivemos muitas paradas, nossa viagem demorou bem mais que as 4 horas para quem vai de carro. E por volta das 12 horas enfim chegamos ao Grand Canyon! O que falar? É um lugar lindo! Umas das vistas mais deslumbrantes que já vi! Um presente de Deus!
No Grand Canyon National Park ficamos somente das 12 às 15:30. Como mencionei antes, fomos ao South Rim.
Estava muuiiiitttooo frio e de repente começou a cair uns floquinhos brancos do céu: estava nevando! Que emoção! Eu nunca tinho visto a neve! Deve ter nevado por uns 5 minutos apenas e o chão nem cegou a ficar branco, mas mesmo assim fiquei muito emocionada! E congelada pois eu só tinha levado um moletom!
Nessa parte em que ficamos tinha um restaurante onde uma banda tocava música ao vivo, tinha gift shop (a famosa lojinha de souvenir que eu tanto amo), um museu, mirantes e trilhas. Eu queria muito fazer a trilha, mas tive que deixar para uma próxima oportunidade pois estava frio demais. Era tanto frio que de vez em quando eu entrava no restaurante ou na gift shop para me aquecer um pouco e depois voltava para observar aquela vista que é realmente sensacional! Não tenho palavras para descrever.
Apreciamos muito aquela paisagem estonteante. Não tinha como não lembrar da impressionante cena final do filme “Telma & Louise”. Tiramos muitas fotos, compramos blusas, imãs e postais, tomamos chocolate quente e… hora de voltar!
Na volta tivemos mais paradas. A primeira foi em Double Eagle Trading Company. Eu não sabia bem o que era, mas parecia um cenário de filme de velho oeste no meio do nada, com índios, caveiras e carruagem. As portas estavam fechadas. Bem, na verdade estavam lacradas com aquelas fitas amarelas da polícia escrito “Evidence”. Na hora eu pensei que tudo fizesse parte do “cenário” a tirei até foto. Mas depois de pesquisar, descobri que se tratava de uma loja de souvenir para turistas. E depois de tanto assistir ao canal Investigação Discovery, desconfio de que realmente algum crime ou algo ruim aconteceu naquele lugar.
Paramos também em Lake Mead, que é o lago formado pela construção de Hoover Dam. E tivemos ainda mais duas “paradas para o pipi”.
Além dos documentários sobre Hoover Dam e Grand Canyon, assistimos a 3 filmes durante o passeio. E chegamos ao nosso hotel por volta das 21 horas. Foi cansativo, mas valeu cada minuto! Um passeio que ficará guardadinho para sempre em minha memória!
Segue abaixo o vídeo do passeio ao Grand Canyon:
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Postado por: Flavia Bandeira