América do Norte,  Estados Unidos,  Nova York

Nova York: a cidade para todos os gostos!

Nova York é uma daquelas cidades que você pensa: ai, que coisa de turista ir pra lá! Realmente, não há como negar. Mas não era de hoje que eu queria conhecê-la e não me arrependi de forma alguma! Que lugar é esse, gente?! Maravilhoso!

A quantidade de atrações que essa cidade oferece não está no gibi! É opção para todo tipo de pessoa! Desde lugares para ir, até lugares para comer, passando pelo transporte que você quer usar para se locomover.

Passei 9 dias na cidade em abril/2018 e vou dar algumas dicas sobre como se virar por lá.

Ponte do Brooklyn com One World Observatory ao fundo.

 

QUANDO IR A NY

Nós fomos à NY logo no início de abril/2018: chegamos dia 7 e fomos embora dia 16. Pelo o que eu tinha lido, a primavera por lá era uma estação imprevisível, do tipo: fazer sol, chover e ficar frio no mesmo dia, rs… Mas parece que nós pegamos uma primavera um pouco diferente: GELADA! Sério! Chegamos a pegar perto de 0 grau. Para nós, cariocas, é MUITO frio!

Mas, por outro lado, não pegamos NENHUM dia de chuva, o que foi maravilhoso para fazer os passeios! No máximo pegamos alguns dias um pouco nublados e uma noite, quando saímos de uma peça da Broadway, chuviscou, mas do tipo que nem precisava abrir o guarda-chuva. Os demais dias foram de sol lindo e friozinho, embora no final a temperatura até tenha aumentado, por volta dos 18/20 graus (perto dos quase 0 grau que pegamos, sentimos até calor!).

Se voltaria em abril? COM CERTEZA! Não pegamos os lugares lotados nem um frio tão insuportável assim, como se tivéssemos ido no inverno, nem um calorão, como se tivéssemos ido no verão. Só fiquei triste porque esperava ver a cidade mais florida, mas ela não estava assim!

Recomendo levar pelo menos um casaco mais quente indo em abril. Caso o tempo fique mais para quente, é só deixá-lo no hotel. Mas é sempre bom se prevenir! E, claro, uma blusa e calça térmica também ajuda aos friorentos, como nós, cariocas.

Cadê as flores do Central Park?

 

ONDE FICAR EM NY

Uma coisa é certa: se hospedar em NY é beeem caro! Nas minhas pesquisas levei em consideração não apenas o preço, mas também a localização do hotel, se eu podia cancelar a reserva até determinada data, se o hotel oferecia café da manhã (coisa rara por lá), se cobrava taxas extras etc etc etc.

Resumo da ópera: acabamos optando pelo The Hotel @ Times Square, localizado na 46th Street, a um quarteirão da Times Square. E, olha, indico de olhos fechados! Foi ótimo! Não tivemos qualquer problema lá, pelo contrário! Conseguimos entrar mais cedo no quarto, pedimos para usar um microondas e fomos atendidos, deixamos as malas antes do check in e não cobraram nada por isso etc.

O hotel ainda oferecia café da manhã (o que já ajudava a economizar), que era bem parecido com o que eu e meu marido estamos acostumados a comer em casa: banana, maçã, café, leite, aveia, iogurte, pão, manteiga, geleia, ovo… E ainda tinha donuts, muffins etc – que não somos muito fãs. Além disso, a localização era ao lado da Times e de várias estações de metrô! Também não houve cobrança de taxa extras (de limpeza ou arrumação, por exemplo, que alguns hotéis de lá cobram. Fique atento!). Ou seja, sensacional! A única ressalva que eu faria é que o quarto não possui microondas e nem frigobar (mas não foi um problema para nós).

Acabei escolhendo ficar nessa região da Times não só pelo hotel que teve ótimo custo-benefício, mas também por conta da localização central, próximo a várias estações de metrô, o que facilitou muito o deslocamento para todos os pontos que visitamos. Voltando a NY com certeza voltaria a me hospedar nesse hotel ou pelo menos na mesma região.

 

Área do café da manhã do The Hotel @ Times Square.

Recepção do The Hotel @ Times Square.

TRANSPORTE EM NY

Gente, sério: MetroCard é VIDA! Não deixe de comprar o 7-Day Unlimited Pass por $32.00 (valores consultados em 8/2018). Ele é válido por 7 dias contados do primeiro uso e, assim, você tem viagens ilimitadas no metrô (subway) e no ônibus (local bus). Comprei o meu com a atendente da bilheteria da primeira estação que entrei porque antes tentei comprar na máquina e não consegui, rs…

Depois vi que era bem fácil comprar na máquina, pois, quando acabaram os 7 dias que eu tinha direito, apenas peguei o cartão que já tinha e carreguei diretamente usando a maquininha. O preço da “SingleRide” (uma viagem só de metrô) é de $3.00. Você também pode comprar o cartão por $1.00 e carregar com o valor que quiser. Mas eu achei que vale muito mais a pena comprar o passe de 7 dias, pela quantidade de dias e lugares que fomos.

Se você estiver em duas pessoas, tem que comprar 1 cartão ilimitado para cada um. Mas se forem usar a SingleRide pode ter apenas um cartão e aí um passa e depois o outro passa de novo o mesmo cartão. Basta ter o valor do crédito no cartão.

Todo mundo fala que o metrô em NY é complicado, mas não é isso tuuudo! Basta se ligar na direção que você está indo: uptown ou downtown. Depois de pegar essa prática, tudo fica tranquilo. Sugiro pegar o mapa do metrô na bilheteria em que compra o ticket ou usar o app do próprio metrô ou outro app para se localizar (por ex.: Google Maps, Moovit, Here – nesse último e no Google você consegue baixar o mapa offline e aí não precisa de internet para usar).

Os únicos momentos em que não usamos o metrô foram:

1) quando fomos jantar no Bateaux (jantar num barco panorâmico – falo mais sobre ele na seção “O que fazer em NY”). Até dava para irmos de metrô, mas teríamos que pegá-lo e ainda andar por 25/30 minutos. E indo de uber gastaríamos 20/25 minutos no trajeto total. Como era um lugar mais chiquezinho, preferimos então chamar o uber na ida e na volta e deu tudo certo, muito tranquilo. Estávamos com chip de celular internacional, o que facilitou, porque aí não dependíamos do wifi.

Sobre o valor do uber, a corrida deu em torno de $ 25.00, totalizando uns $ 50.00 ida e volta. Achei um pouco caro, ainda mais convertendo para real, rs… Mas valeu à pena mesmo assim.

2) para ir e voltar do aeroporto preferimos contratar um transfer privativo. Mas li muuuita gente falando que dá para ir e voltar de metrô mesmo! Então, #ficaadica. Chegamos e saímos de NY pelo aeroporto JFK (John F. Kennedy).

E claro, além do metrô, também andamos muuuuuito! Mas quando eu digo muuuuito, é MUITO mesmo!

No metrô de NY.

 

O QUE FAZER EM NY

Como eu disse no início, o que não falta em NY é coisa para fazer e que agrada a todo tipo de público!

Nós optamos por comprar um dos passes de atrações que existem (VPNY Pass), que dava direito a escolher 7 atrações de uma determinada lista oferecida. Valeu muito a pena! Fizemos as contas e dava uma baita economia de acordo com as atrações que a gente queria incluir! Usamos nas seguintes: Top of the Rock, One World Observatory, Estátua da Liberdade, Intrepid, Madame Tussauds, MET e NFL Experience.

Além disso, com esse passe tínhamos acesso mais rápido a algumas atrações, como se fosse um fura fila.

Existem outros passes também (NY City Pass, New York Pass etc), mas o VPNY Pass que adquirimos foi o que achamos com melhor custo-benefício.

Vou falar um pouco sobre cada lugar que fomos:

– Times Square: um clássico, né, gente? A emoção de estar ali pela primeira vez foi incrível! Ela está iluminada o tempo inteirinho mesmo, igual a gente vê nos filmes e na televisão. Passamos por ela a primeira vez de manhã cedo, por volta das 10 horas da manhã, e foi muito engraçado porque ela estava bem vazia! Então a gente ficou até achando esquisito isso, mas a sensação foi única! Depois passamos por ela várias vezes, em vários horários, e ela estava sempre cheia, de luzes e de gente! Não deixe de subir nas famosas escadas vermelhas e tirar sua foto!

Aliás, ali na região da Times tem várias lojas conhecidas, como a Uniqlo, Disney Store, Walgreens, além de várias lojas de lembrancinhas para levar um pedacinho de NY com você! Mas, sinceramente, não comprei nada por ali, nem lembrancinhas (achei em outro lugar mais barato, conto mais a frente).

Times Square vazia (só de manhã cedo mesmo)!

– Rockfeller Center e Top of the Rock: como fomos em abril, ainda havia a pista de patinação no gelo do Rockfeller Center, mas não patinamos. Tiramos fotos ali no entorno, bem clássico (lembrei muito de Esqueceram de Mim 2)! O observatório do Top of the Rock é bem legal, porque dele você consegue ver o Central Park e o Empire State! Mas não foi o que eu mais gostei! Logo logo eu revelo o que eu mais curti! =)

– St. Patricks Church: a igreja é muito linda, tanto por dentro quanto por fora, mas acabamos não entrando realmente (só no iniciozinho) porque tinha que passar no detector de metais e estávamos com mochilas imensas, já que tínhamos acabado de chegar na cidade.

– Radio City Music Hall: casa de shows onde vira e mexe se apresentam vários artistas famosos. Na época do Natal tem um show das Rockettes que eu já ouvi falar super bem, mas infelizmente não vi. Só passamos em frente ao lugar mesmo e tiramos uma foto.

– Escultura LOVE: nos deparamos com ela sem querer, andando ali pela região próxima da Times. Vale a parada pra foto! Também tem a escultura HOPE, mas acabamos não achando e também não fomos procurar.

Escultura LOVE na 55th St com 6th Ave.

– Loja da M&M’s: todo mundo fala da loja da M&M’s em NY. Eu, sinceramente, não achei nada demais. Acabamos só olhando mesmo e tirando algumas fotos. Mas nem compramos nada. As coisinhas são caras!

– Bryant Park: parque muito legal, bem verde e lindo. Como já estava na primavera, mesmo com o frio, havia muitas mesinhas e cadeiras para a galera curtir por ali. Tem um quiosque da Waffles and Dinges, melhor waffle EVER!!! Tem que provar quando for a NY! Vale a visita ao parque, ao menos para uma foto.

– NY Public Library: todas as vezes que passamos por ela, já estava fechada, uma pena! Então foi só foto em frente mesmo.

– Coney Island: um lugar diferente em NY! Praia! Em pleno Brooklyn! Como estava frio, não rolava ir na água, né, rs… Mas eu adorei o lugar! Lá tem o Luna Park, parque de diversões que tem, entre outros brinquedos, a montanha russa Cyclone, que é feita de – pasmem! – madeira e foi inaugurada em 1927 (mais velha que minha avó!!!) e funciona até hoje! Além disso, tem o famoso cachorro quente do Nathans (é bom, mas não achei nada do outro mundo. Vale experimentar para quem nunca comeu.). Além do parque, também tem o Aquário de NY, que sofreu muitos danos em 2012 por conta do furacão Sandy, mas vem sendo restaurado desde então. Não chegamos a ir no aquário.

Um dos brinquedos do Luna Park, parque de diversões em Coney Island.

– Smorgasburg: é uma feira gastronômica que acontece aos domingos no Prospect Park e aos sábados em Williamsburg, ambos no Brooklyn. Muitas barraquinhas, dá vontade de provar tudo! Achei que valeu muito a visita! Ah, fomos no domingo, logo, ela estava acontecendo no Prospect Park. Muito tranquilo de chegar de metrô saindo da região da Times.

Feira de Smorgasburg no Prospect Park.

 

– D.U.M.B.O – Brooklyn: não, não é o elefante da Disney! KKKKK! A sigla quer dizer “Down Under Manhattan Bridge Overpass” e é uma região do Brooklyn. Vimos tudo por ali (foto naquele cruzamento em que vc vê o Empire State no meio da ponte de Manhattan – entre a Washington Street e a Water St -, pizzarias Juliana e Grimaldi – infelizmente estava sem fome para comer e acabamos não voltando para experimentar), Brooklyn Bridge Park, passamos perto em frente ao Jane’s Caroussel e ao the River Cafe para fotos etc) e depois cruzamos a ponte do Brooklyn a pé! GENTE, todos tem que fazer esse passeio de cruzar a ponte! Nossa, é muito legal! Nós amamos! E essa parte do Brooklyn ali perto da ponte tb, é legal demais! Acho que foi o lugar de NY com o qual eu mais me identifiquei! (Ah, ao final da ponte tem vários camelôs com ímas de geladeira mto lindos a $ 2 dólares, foi o preço mais baixo que vi pela cidade! Comprei alguns!)

Olha o detalhe do Empire State lá no meio da ponte!

– Empire State: SÉRIO, foi o observatório que eu mais amei! Não sei se foi pq foi o primeiro, não sei! Mas o fato é que amei! Não estava mto cheio, conseguimos ver o por do sol e tb já à noite! E outra dica: compre o ingresso para os 2 andares. Eu sei que é mais caro, mas pelo menos para a gente valeu mto a pena. No outro andar (mais alto) que vc vai, embora seja a mesma vista, é mais reservado, pois tem menos gente e o espaço é menor. Eu sei que ficamos ali horas, se desse teríamos ficado até mais! AMAMOS!

– Estátua da Liberdade: desde o planejamento do roteiro para NY eu nunca tive dúvida que queria ir até ela e descer na ilha. Não me arrependo em nada! Eu fui com o pensamento que a estátua era tão anã que acabei foi me surpreendendo com o tamanho dela!

Compramos o ingresso normal lá na hora mesmo, que dá direito a pegar a barca, descer na Libery Island (onde está a Estátua) e também na Ellis Island (onde há o museu da imigração). Há ainda 2 outros tipos de ingresso (que devem ser comprados com antecedência via site porque as datas e horários se esgotam): um que dá direito a visitar, além do que eu mencionei acima, também o pedestal da Estátua, e outro que você pode entrar na coroa dela.

O controle de entrada para pegar a barca é bem rígido e tudo e todos passam no detector de metais, o que gera uma filinha básica (enfrentamos por volta de 1h, sendo que chegamos às 10h da manhã. Recomendo chegar mais cedo, se possível.

Miss Liberty vista da barca, chegando em Liberty Island.

– One World Observatory: antes de você entrar lá no observatório efetivamente tem uma apresentação que é MUITO maneira, mas não vou contar para não perder a graça, claro! Sensacional! A vista é ótima, dá para ver até a Estátua da Liberdade de lá.

– Charging Bull, NYSE, Federal Hall, Federal Reserve e Trinity Church: tudo um perto do outro, fomos parando para tirar fotos.

– Jogo da NBA no Madison Square Garden: assistimos a NY Knicks x Cleveland Cavaliers. Compramos o ingresso com certa antecedência aqui no Brasil, pelo site oficial da NBA mesmo. Valeu muito a pena, meu marido ama NBA e ficou fascinado! Mesmo para quem não é muito fã, é um espetáculo e tanto.

Jogo da NBA no Madison Square Garden.

– Museu de História Natural: optamos pelo ingresso que vc paga o quanto quiser (deve-se comprar esse ingresso com o atendente no caixa, no totem cobra o valor cheio). Pagamos $10 dólares cada um, salvo engano. Esse tipo de ingresso não dá opção de ver algumas coisas (como o planetário, por exemplo), mas não achei que fez falta, pois já são muuuitas coisas para ver! Na verdade, eu achei muito cansativo o museu por ser muito grande. Mas se nunca foi, tem que ir pra ver como é.

– Broadway: QUE MARAVILHA!!! Vimos dois espetáculos em dias diferentes: Alladdin e Rei Leão. Geniais! Mto bons mesmo! Os ingressos compramos na própria bilheteria do teatro, um dia antes. No Alladin pagamos por volta de $ 120 dólares cada um e nossos lugares eram no mezanino. Já no Rei Leão, falando com o rapaz da bilheteria ele disse que o ingresso para a orchestra mais perto do que no mezanino), mas em lugares separados, estava em torno de $ 120 dólares cada um. Sendo que, se os lugares fossem juntos, custava quase 200 dólares CADA UM! Após pensarmos, decidimos comprar separado os lugares, afinal seria só durante a peça! Achamos melhor do que não ver o espetáculo por estar caro demais!

– Grand Central Terminal: terminal de trens com várias linhas, onde já foram gravados vários filmes, inclusive. Fomos só de passagem mesmo, para ver o movimento e tirarmos algumas fotos.

Multidão apressada passando atrás de mim no Grand Central Terminal.

– High Line: parque suspenso construído sobre uma antiga via férrea. Um lugar muito legal! Todo a céu aberto, somente com algumas partes cobertas. É bem extenso e, ao longo dele, tem vários banquinhos para você sentar e ficar admirando o local. É fácil sentar em um deles e perder a hora só olhando o movimento. Tem várias obras, como pinturas e esculturas, ao longo do caminho, principalmente nas fachadas dos prédios do entorno.

Pelo High Line.
Resquícios da linha férrea que passava por ali.
Dando uma descansadinha, rs…

– Chelsea Market: mercado gourmet com muitas opções de comida, além de ter alguns escritórios e lojas também nos outros andares. Funciona no prédio da antiga fábrica da Nabisco e foi nele que o biscoito Óreo foi inventado! Não fomos com a intenção de almoçar ali, então só demos uma passeada mesmo pelos bares e restaurantes.

– Madison Square Park e Flatiron Building: o famoso prédio em forma de ferro de passar roupa fica em frente a esse parque fofo. Parada obrigatória para fotos! Foi muito legal parar no parque também porque tinha um rapaz fazendo umas bolhas de sabão gigantes! Ele conseguia até envolver as crianças com a bolha de sabão! Muito divertido!

Bolas de sabão no parque.

– Union Square: mais uma praça bem bonitinha em NY! Tem várias lojas no entorno dela, inclusive uma Burlington. Como a loja tem vários andares, você consegue uma foto bem legal da praça se estiver nela, com direito ao Empire State de fundo.

Vista da Burlington.

– Washington Square: outra praça em NY! Ela tem um arco do triunfo muito legal, vale a pena passar para tirar algumas fotos.

– Astors Place: esse foi um lugar que passamos muito rápido, mais para tirar foto com uma escultura chamada “The Last Three”. Ela foi criada pelos artistas Gillie e Marc para criticar o comércio do chifre dos rinocerontes e homenagear os 3 últimos rinocerontes brancos do norte, os irmãos Najin, Fatu e Sudan, esse último o único macho, e que morreu recentemente, no ano de 2018.

“Goodbye Rhinos”, obra dos artistas Gillie e Marc.
Contando mais sobre a obra.

– Blue Note: clube de jazz em que vários artistas consagrados desse e de outros gêneros musicais costumam se apresentar em NY. Fiz a reserva pelo site deles no dia anterior e não paguei nada para efetuá-la. Tinha a opção de bar (mais barato) ou mesa (o que escolhemos). O engraçado foi que, quando veio a conta, o valor foi mais barato do que o que dizia no site, rs! Que bom, né?! O show de jazz foi mto legal, vale a pena. Tinha a opção de jantar tb, mas não quisemos comer nada lá, só bebemos um suco mesmo. O lugar é pequeno, por isso cabe reservar antes, e, mesmo assim, chegue cedo, porque lota. Chegamos na hora em que abria a casa e foi bem tranquilo e escolhemos um lugar legal. As mesas são todas juntas e vc senta com a galera desconhecida, mas isso, pelo menos para nós, não foi um problema.

– Central Park: para conhecer melhor esse lugar IMENSO, fizemos um FREE WALKING TOUR. Isso é uma coisa que já fizemos em algumas cidades, como Madrid, Lisboa, São Paulo, Buenos Aires etc, e que vejo pouquíssima gente falando por aí. É o seguinte: em algumas cidades tem sempre e é só vc aparecer e participar e em outras você tem que fazer uma reserva prévia no site. O guia faz o tour e você paga no final o quanto achar que valeu aquele passeio. É um jeito mto legal e barato de se conhecer os lugares! Free Tours By Foot é o nome da equipe com a qual fizemos o tour em NY e gostamos muito. Nesse caso, vc faz uma inscrição no site deles, para o tour que vc quiser (fizemos o Central Park All in One), e recebe um e-mail de confirmação e com todas as orientações. Os tours são em inglês. Mas mesmo que vc não entenda nada, pelo menos vai nos lugares legais que os guias mostram! E eles sempre são guias locais, então sempre tem um segredinho ou macete sobre os melhores lugares para ir, para comer etc.

Durante o tour teve uma parada para lanche lá no Central Park mesmo, na The Loeb BoatHouse.

– NFL Experience: legal, mas dispensável, na minha opinião. É mais para quem é muuuito fã de futebol americano mesmo. Tem várias brincadeiras interativas e etc.

– Top of the Rock: quando saímos do hotel pela manhã passamos lá e já agendamos o nosso horário para subir para a hora em que queríamos e então eles já nos deram os ingressos. Quando chegamos à tarde, estava lotado e já fomos entrando porque já tínhamos o ingresso com o horário marcado! #ficaadica! Foi muito legal, gostamos! Mas ainda gostamos mais do Empire State! Entre os 3 (Top, Empire e One World), gostamos mais do Empire.

Empire State visto do Top of the Rock (e o One World também, lá no fundo).

– Chinatown, Soho e Little Italy: para conhecer esses locais, optamos por fazer outro free walking tour, com a mesma empresa que fizemos o do Central Park, e foi ótimo! Esse era mais curto do que o do Central Park.

– Intrepid sea air & space museum: museu que fica em um antigo navio porta aviões. Muito interessante! Tem também uma parte que fica num submarino, mas infelizmente não deu tempo para irmos, pois estava com fila e ainda íamos fazer outro passeio e que tinha horário marcado.

– Bateaux: passeio de barco com jantar pelo rio Hudson! O melhor preço que achei para esse passeio foi comprando diretamente no site deles. No dia em que comprei estava com um código de desconto no próprio site e ainda foi um pouco mais barato por conta disso! O que achamos: o barco é muito legal, tem música ao vivo enquanto rola o jantar (cantaram até Garota de Ipanema e Mais que nada! Rsrs). A paisagem então, vista do mar, é divina! Ele chega pertinho da Estátua da Liberdade! O traje sugerido é esporte fino, então meu marido foi todo alinhado de terno. Mas eu acabei não levando vestido por conta do tempo frio, então não estava tão alinhada, rs! Mas tem de tudo por lá, no sentido de roupa: gente de calça jeans e gente de longo. Então se for de calça social e sapato acho q já está valendo! Com relação à comida, nós gostamos (tinha um menu e você escolhia uma opção de entrada, uma de prato principal e a sobremesa). Mas pelo preço pago eu achei que teria que ter sido mais saborosa a comida. Mas pelo conjunto da obra, eu digo que vale a pena fazer sim! O nosso pacote foi o mais básico, tem outros que você pode comprar com bebidas alcóolicas, buquê de flores etc.

Chegando para pegar o Bateaux.
Vista do barco, ainda de dia, ao cair da noite.
Ah se eu tivesse uma câmera boa… rs!
A Estátua ao fundo! Ah, se eu tivesse uma câmera boa (2).
Lindo! Encantadoras todas essas luzes. Lugar mágico!

– MET: novamente, como o Museu de História Natural, mto grande e, para mim, mto cansativo. Como queríamos fazer outras coisas, acabamos não tendo tempo para ver tudo. Mas eu gostei mais do MET do que do de História Natural. Tem uma parte sobre o Egito, dinossauros… Bem legal!

– Museu de cera Madame Tussauds: eu sou suspeita porque adoro museus de cera! Gostei! Mas vou falar que gostei mais do Madame Tussauds que tem em Orlando, que fomos em 2016. Acho que achei o de Orlando mais interativo (tipo, tinha roupa para vc vestir e ficar igual à estátua, dava para fazer mais poses parecidas…). Mas vale a visita.

 

ONDE COMER EM NY

Com relação a valores, separamos 100 dólares pro casal por dia para almoço e jantar e algum eventual lanchinho, claro (o café da manhã já estava incluído na diária do hotel). Deu e ainda sobrou! Vou listar abaixo os lugares em que fomos:

– Carmines: pertinho da Times Square, restaurante no estilo italiano, com muitas massas, frango a parmegiana, almôndegas etc. Gostamos da comida, mas vem MUITA coisa! Então sobrou muito!

– Umami (shopping Brookfield Place): hamburgueria que tem um hambúrguer delicioso! Esse shopping é muito bonito, fica perto da região da Estátua da Liberdade (Battery Park) e tem vááárias opções de comida.

Umami, hambúrguer bem gostoso.

– Molly’s Cupcakes: hummm, delícia!!! Melhor cupcake!

Cupcakes que comemos na Molly’s.

– Chipotle: restaurante mexicano que tem várias filiais espalhadas por NY. Gostamos bastante do bowl que compramos, inclusive dá para dividir para 2 pessoas porque vem muita comida.

– Rosa Mexicano: NOSSA! Melhor guacamole que eu já comi em toda a minha vida!!! O garçom faz ele na sua mesa, na hora. DELICIOSO!!! Fomo no que fica na Columbus Avenue, próximo ao Central Park e Columbus Circle.

– The Little Beet: tipo um “fast food” que tem em vários lugares e tem várias saladas e estava cheio de gente na hora em que fomos, o pessoal local mesmo! Muito bom! Só achamos um pouco apimentada a salada que escolhemos (não lembro o nome, mas tinha abacate), mas mesmo assim muito boa! E você ainda podia montar a sua própria salada! Não era caro  e é uma opção saudável!

– Lobster Place, no Chelsea Market: meu marido comeu uma sopa de mariscos lá e adorou! Não comi nada, pois não sou fã de frutos do mar.

– Lilac, no Chelsea Market também: loja de chocolates. Li em algum lugar alguém recomendando muito e por isso fui. Sinceramente, achamos gostosos, mas nada demais. E são beeem caros. (E a atendente se confundiu toda no troco e depois quis dizer que nós que não estávamos entendendo. Foi bem chato, não curtimos a experiência, rs! Mas no final ela entendeu, depois de muito custo, e devolveu o dinheiro certo).

Chelsea Market.– Sweet Green: outro lugar tipo um fast food de salada. Também pedimos uma salada que vinha abacate e essa estava maravilhosa!!! Nem um pouco apimentada! Nossa, curtimos muito! E também não era caro! Ah, só uma coisa: eles só aceitam cartão, dinheiro vivo não (achei esquisito, rsrsrs).

– Roccos: comemos o canoli e o tiramisu de lá! Que coisa boooa!!! Mas tem vários outros doces também!

– Brooklyn Ice cream factory: embaixo da ponte do Brooklyn, uma casinha que fica beeem cheia de gente, mesmo estando frio no dia, e que tem um sorvete MARAVILHOSO!!! Eu sou suspeita, porque eu AMO sorvete, rs!

– Luke’s Lobster: embaixo da ponte do Brooklyn também, no Brooklyn Bridge Park, esse lugar que, a princípio, parece um pé sujo, rs, tem um cachorro quente de frutos do mar que meu marido adorou, o Luke’s Trio que vem com um pouquinho de cada coisa (mas tem outras opções também). Inclusive eles têm uma filial dentro do The Plaza Hotel! Então, realmente, não pode ser pouca coisa.

– Waffle and Dinges: são vários quiosques que existem pela cidade. Comemos o waffle no que ficava próximo ao Museu de História Natural. QUE DELÍCIA!!!

Waffle da carrocinha, rs…

– Joe’s Shangai: restaurante chinês em Chinatown. Estava cheio à beça quando fomos e olha que era super cedo, tipo meio dia! As mesas são coletivas, ou seja, você senta ao lado de quem não conhece. Muito engraçado, pois nem todos os garçons falavam inglês, então eles tinham que chamar o que falava para a gente tentar se comunicar, rs… Pedimos dois pratos achando que um prato seria individual (inclusive perguntamos ao garçom e ele confirmou). Só que, mais uma vez, VEM MUITO! Um prato gostamos muito e o outro nem tanto (já esqueci o nome dos pratos para dar a dica direito! Rsrsrs!). No fim das contas, como sobrou, levamos e demos para uma pessoa que estava pedindo dinheiro na rua.

Comida chinesa! Um prato era bom, o outro não.

– Saju: restaurante perto da Times Square que tem uma panqueca deliciosa! Mas atenção, pois é só na hora do brunch que tem! Qdo fomos estava na hora do brunch, mas foi mto sem querer, rs…

Panqueca da Saju. Deliciosa!

– Tony’s di Napoli: comida muito boa! Não é caro e vem comida para umas 6 pessoas, rs! Comemos frango a parmegiada e macarrão com molho de tomate. Como éramos só 2, levamos o que sobrou msm sem geladeira pra guardar (pois estava frio! Rs!) e no outro dia pedimos para esquentar no hotel e foi o nosso almoço!

Olha quanta comida no Tony’s!

– Emporium Brasil: restaurante brasileiro na rua do nosso hotel, a 46th Street. Que comida delícia!!! Adoramos!!! Estávamos com saudade da comida brasileira já nesse dia, rs!

– Artichoke: pizza deliciosa! O carro chefe é a de artichoke, ou seja, alcachofra! Meu marido comeu e amou! Eu já não quis arriscar e fiquei numa tradicional de margherita mesmo e também estava ótima! Um pedaço imenso!

Olha a pizza da Artichoke!

Espero que tenham gostado das nossas dicas sobre a cidade que nunca dorme! Qualquer dúvida, é só falar! Se tivermos a resposta, teremos o imenso prazer em ajudar! =)

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